terça-feira, 15 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010


Trabalho criado no âmbito da Unidade Curricular Educação e Internet,  orientado pelo professor António Quintas-Mendes - Curso de Licenciatura em Educação da UAb

Publicar e Partilhar Online

Publicar e partilhar online é para os alunos um forte incentivo, porque quando sabem que os seus trabalhos vão ser publicados e vistos por outros disponibilizam-nos com maior satisfação. E, isto verifica-se quando recebem um comentário ao trabalho realizado, através de um blog p.ex., (Cruz & Carvalho, 2006). A publicação dos seus trabalhos na Web torna-os assim também produtores (Eça,1998) e a diversidade de ferramentas cada vez maior que esta oferece, (permitindo uma maior facilidade de acesso) é cada vez mais uma forte realidade. Entre outros, benefeciam com ela, alunos, professores, encarregados de educação.
O professor,  para além de criar sites de apoio às disciplinas que lecciona, apresentar a planificação das suas aulas e as actividades a desenvolver, orientar para a consulta de sites e para a integração de blogs, podcasts, wikis e ferramentas de educação como o fórum e chat, (que podem ser usadas como ferramentas colaborativas), pode também comentar cada trabalho realizado pelos alunos, permitindo assim ao encarregados de educação um maior acompanhamento dos trabalhos realizados. Entre as actividades de caça ao tesouro p.ex., actividades de pesquisa orientadas, informações áudio no podcast, vídeos no youTub, os alunos disponibilizam trabalhos no Blogger, no Goowy, no Podomatic.
Incentivá-los a utilizar as ferramentas gratuitas e de fácil publicação, é uma forma de contribuir para a construção e  desenvolvimento de cidadãos que se tornem aptos para a sociedade da informação e do conhecimento, para além de proporcionar também condições para que estes aprendam com a tecnologia, apoiando-os na construção de significados. (Jonassen, 2007, p.21).
Para além de trabalhos que os alunos publicam, ocorrem ainda debates de forma assíncrona no fórum e os estudantes muitas vezes solicitam apoio online ao professor fora do horário escolar (nos chats).
O uso da Internet e a sua enorme variedade de ferramentas, (que têm a vantagem de serem gratuitas) permite, quer a alunos, quer a professores e educadores em geral, uma maior acessibilidade e facilidade de publicação e já não é vista pelos encarregados de educação apenas como uma forma de lazer.
É por isso fundamental, que estes e aqueles que apenas querem ver o que os outros fazem, comecem também a empenhar-se e a contribuir para a Web.

Bibliografia
Carvalho, Ana Amélia Amorim (2007). Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 03,pp. 25-40.
Consultado em [mês, ano] em http//sisifo.fpce.ul.pt 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O processo de construção da presença do professor

Salmon (2000) desenvolveu um modelo para e-moderadores constituído por várias fases que ressalta a progressão de tarefas que o professor online põe em prática no decorrer do processo de moderação de um curso online.
primeira fase inicia-se dando acesso aos alunos e motivação, e, tratando todas as questões técnicas ou sociais que possam inibir a participação destes. Os estudantes são encorajados a partilharem informação sobre si mesmos, de modo a criarem uma presença virtual. Através da "construção de pontes entre os ambientes culturais, sociais e de aprendizagem", Salmon sugere, numa segunda fase, que o e-moderador continue a desenvolver a socialização.
Facilitar as aprendizagens, moderando discussões baseadas em temas concretos e esclarecendo as concepções  e compreensões  erradas dos estudantes, é a sugestão de Salmon numa 3ª fase, referida como "troca de informações".
Numa quarta fase, designada a da "construção do conhecimento" , os estudantes centram-se na criação de artefactos e projectos que ilustram, quer individualmente ou de forma colaborativa a sua compreensão dos temas e abordagens do curso. Finalmente numa última fase- a do conhecimento- os alunos tornam-se responsáveis pela sua própria aprendizagem e pela do grupo ao qual pertencem, produzindo projectos finais, trabalhando em tarefas de natureza sumativa e revelando a consecução do produto do que aprenderam.
Embora o modelo de Salmon constitua um guia útil  e um instrumento de planificação para professores, não deve ser considerado como um modelo prescritivo, pois se existem estudantes que têm muita experiência técnica e social em contextos de aprendizagem online, ou grupos heterogéneos de alunos sofisticados e experientes, por outro lado existem outros, para quem o contexto de aprendizagem online é novo. Deste modo o modelo de Salmon deve ser adaptado às necessidades específicas de cada comunidade virtual de aprendizagem. 

Bibliografia:
O processo de ensino num contexto de aprendizagem online
Terry Anderson (2004) – Teaching in na online Learning Context In Terry Anderson & Fathi Elloumi (Eds.)–Theory and Patrice of Online learning. Athabasca University, 2004. (http://cde.athabascau.ca/online_book/).

Facilitar o discurso


Facilitar o discurso é uma das tarefas dum professor num curso online.
Para além de permitir a criação de inúmeras questões por parte dos alunos, o discurso desenvolve também os próprios processos de pensamentos destes, devido à necessidade que  têm de se articularem uns com os outros. Permite-lhes ainda descobrir alguns equívocos, ou desacordos, quer com outros estudantes, quer com o próprio professor. Segundo Piaget, estes conflitos consigo mesmos e com os outros, contribuem para o seu crescimento intelectual na medida em que expõe a sua dissonância cognitiva.
Por sua vez, a fim de dar resposta às preocupações e necessidades dos alunos, cabe ao professor desenvolver meios e estratégias para apoiar a compreensão do aluno de forma individual e o desenvolvimento da comunidade de aprendizagem como um todo. 
Desenvolver um sentimento de confiança e de segurança dentro da comunidade electrónica é a 1ª e maior tarefa do professor de e-learning, pois permite ao estudante sentir-se mais à vontade para colocar dúvidas e comentários nos posts.
Embora alguns cursos online, assentem no modelo de discurso, em que cabe ao professor colocar as questões ou tópicos de discussão, importantes para leituras ou outras formas de divulgação de conteúdos, conclui-se que as respostas iniciadas pelos próprios estudantes (ou estudantes moderadores) são mais interessantes e motivadoras, proporcionando ao aluno uma maior satisfação e entusiasmo. 
Mas, por mais interessantes que sejam as discussões ou participações dos estudantes, estes ainda não têm capacidade para gerir ou moderar sózinhos a discussão da turma, daí que seja fundamental a orientação do professor.

Bibliografia
O processo de ensino num contexto de aprendizagem online
Terry Anderson (2004) – Teaching in na online Learning Context In Terry Anderson & Fathi Elloumi (Eds.) – Theory and Patrice of Online learning. Athabasca University, 2004. (http://cde.athabascau.ca/online_book/).  











quinta-feira, 13 de maio de 2010